A startup Turbi, uma das principais plataformas de locação digital de veículos do país, captou R$ 156 milhões em uma operação estruturada com o Banco Itaú, que aportou R$ 125 milhões, e com a japonesa Credit Saison, que completou a oferta.
O investimento, feito por meio de debêntures, será destinado à expansão da frota, que deve chegar a 7 mil veículos — o dobro do volume registrado em setembro de 2024. A companhia afirma que vive seu melhor momento operacional, com indicadores recordes de receita e margem.“Estamos dobrando de tamanho a cada ano, e essa captação reforça nossa eficiência operacional e nossa posição entre as principais locadoras digitais do país”, afirmou Daniel Prado, cofundador e CEO da Turbi.
A operação contou com participação de diferentes áreas do Itaú — incluindo a tesouraria, o balanço próprio e a Itaú Asset — e é considerada um marco no financiamento de veículos para empresas nativas digitais.
Atualmente, a Turbi ocupa a quarta posição no mercado B2C de locação de veículos e projeta receita próxima a R$ 500 milhões em 2025. No primeiro semestre, a companhia registrou EBITDA de 58% na unidade de locação (RAC), desempenho cerca de 20 pontos percentuais acima da média das locadoras tradicionais.
Além do serviço de aluguel por hora, diária ou assinatura mensal, a empresa também atua na revenda de seminovos, segmento que já responde por 30% do faturamento. A Turbi abriu recentemente duas lojas físicas voltadas ao público final, com a meta de comercializar mais de 2 mil carros em 2025.
Fundada em São Paulo, a Turbi opera em 12 cidades da Grande São Paulo, com cerca de 300 estacionamentos parceiros funcionando 24 horas por dia, permitindo ao usuário alugar e devolver veículos de forma totalmente digital pelo aplicativo.Executivos da Turbi em espaço de frota de veículos da empresa.