Durante muito tempo, o aquecedor de água a gás era aquele equipamento que a gente tentava esconder. Ficava dentro do armário, atrás da porta, em qualquer lugar onde não chamasse atenção. Só que o morar mudou — e os equipamentos também mudaram.
Com os ambientes mais integrados e o olhar cada vez mais atento ao detalhe, produtos que antes eram puramente funcionais começaram a ganhar importância estética. O acabamento, as linhas e até a cor passaram a dialogar com o projeto de interiores.
Um exemplo recente vem da indústria nacional: a Lorenzetti lançou uma linha de aquecedores na cor Brushed Black, com textura escovada e visual elegante, pensada para se adaptar tanto a cozinhas de estilo industrial quanto a projetos minimalistas. É o tipo de movimento que mostra como a tecnologia e o design começam a andar juntos — sem que um precise se sobrepor ao outro.
Mais do que tendência, isso reflete uma nova etapa da relação entre casa e produto. O consumidor quer eficiência e segurança, claro, mas também quer que o equipamento “converse” com o ambiente. E quando até o aquecedor ganha acabamento e display touch, é sinal de que o design realmente chegou à área técnica.
No fim, é sobre viver bem — e entender que estética e conforto não são opostos, mas partes da mesma ideia de projeto.