Indústria catarinense reduz consumo de energia em 42% com modernização de processo

Funcionário observa rolos de papel no setor de produção da IPEL, em Indaial (SC).
A modernização do sistema de preparo de celulose reduziu em 42% o consumo de energia elétrica no processo produtivo.
Vista aérea do parque fabril da IPEL em Indaial, Santa Catarina.
Fundada há 40 anos, a IPEL é uma das maiores fabricantes brasileiras de papel tissue, com produção mensal de 7 mil toneladas.

A busca por eficiência energética vem ganhando espaço na indústria brasileira — e o setor de papel e celulose começa a colher resultados concretos. Em Indaial (SC), a IPEL, fabricante de papel tissue, registrou redução de 42% no consumo de energia elétrica após modernizar o sistema de preparo de celulose em parceria com a Celesc e a Eletron Energia.

O investimento integra o Programa de Eficiência Energética da Aneel/Celesc e permite à empresa economizar cerca de R$ 650 mil por ano, o equivalente a 985 MWh — volume suficiente para abastecer aproximadamente 400 residências durante 12 meses.

A modernização substituiu partidas fixas de motores por inversores de frequência com automação dedicada, o que permite ajustar a velocidade dos equipamentos conforme a necessidade real do processo. O sistema de bombeamento da massa de celulose também foi automatizado, eliminando o controle manual e reduzindo desperdícios.

De acordo com o CEO da companhia, Luciano de Liz Barboza, o projeto reforça a ideia de que tecnologia e sustentabilidade podem caminhar juntas. “A eficiência energética tem impacto direto na competitividade e na preservação ambiental. Trata-se de uma iniciativa que mostra como inovação pode gerar ganhos para a indústria e para o meio ambiente”, afirma o executivo.

Com 40 anos de atuação, a IPEL emprega cerca de 800 colaboradores e produz 7 mil toneladas mensais de papel higiênico, toalhas e guardanapos, atendendo mais de 3 mil clientes em todo o país e exportando para o exterior.

A experiência da empresa catarinense evidencia um movimento crescente no setor industrial brasileiro, que tem buscado alinhar produtividade, digitalização e sustentabilidade — pilares centrais da transição para uma economia de baixo carbono.

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