Primeiro “edifício-árvore” do Brasil aposta em bem-estar mensurável, eficiência energética e design biofílico para simbolizar o novo conceito de alto padrão.
O mercado de imóveis de luxo no Brasil vive uma mudança de paradigma. Em Balneário Camboriú (SC), o Auris Residenze, primeiro “edifício-árvore” do país, traduz essa nova fase ao priorizar saúde, sustentabilidade e bem-estar mensurável. Com apenas 26 unidades exclusivas, o empreendimento será erguido no metro quadrado mais valorizado do país e marca a transição do luxo da ostentação para o luxo da qualidade de vida.
Assinado pelo premiado escritório italiano Archea Associati, o projeto rompe com a estética repetitiva da cidade e apresenta uma fachada biofílica em concreto aparente que muda de cor com o tempo. A tecnologia também é parte essencial: sistemas de renovação de ar com sensores de CO₂, tratamento de água potável com padrões internacionais e ganhos de desempenho que reduzem o consumo de ar-condicionado em até 42%, energia em 26% e água em 52%.
“O metro quadrado mais caro do Brasil já não é medido pela altura dos prédios, mas pela capacidade de entregar bem-estar e exclusividade. O Auris foi concebido como um organismo vivo — filtra o ar, reduz o consumo e estimula corpo e mente. Esse é o novo luxo: investir em design e tecnologia que elevam a qualidade de vida”, afirma Cláudio Fischer, CEO do Fischer Group, responsável pelo projeto.
O edifício, com 130 metros de altura, é pré-certificado WELL e LEED, selos internacionais que atestam desempenho ambiental e conforto humano. As áreas comuns incluem horta comunitária, espaços wellness com banhos de gelo, simulador de remo e escadas ativas com iluminação e sinalização motivacional.
O empreendimento reforça uma tendência global de valorização de projetos que conciliam arquitetura, natureza e bem-estar — um movimento acelerado no pós-pandemia e que redefine os critérios do luxo imobiliário.